7 de dezembro de 2009

Pernilongos Vampiros Paraenses...

Poucas vezes me deparei com animais tão impertinentes e qualificados na arte do ataque em bando quanto os PVP's (Pernilongos Vampiros Paraenses). Dormindo num hotel em São Domingos do Araguaia, a 55 km de Marabá, de repente acordo com um zunido estranho e com o corpo todo picado, me levanto e ao acender a luz me deparo com uma... (sei lá qual o coletivo mais apropriado)..."matilha" de pernilongos se posicionando pra retomar o ataque assim que eu voltasse a dormir. Passei as próximas duas horas numa batalha sangrenta com as criaturas... ao final do episódio o quarto de hotel parecia um açougue ou um cenário do dexter... escapei vivo... por pouco...
O legal foi que ganhei um cupuaçú e o negócio que envolve a castanha do pará... o cupuaçú consegui abrir, mas a castanha ainda não (aceito sugestões sobre como abrir)... já até cortei o dedo (feio), e a carapaça da castanha não sofreu nem um arranhão significativo...
Outro momento interessante foi trazer o cupuaçú no avião...as aeromoças maquiadas como gueixas fingindo que não estavam percebendo um cheiro estranho... êh se a Glória Kalil estivesse no vôo...

8 de novembro de 2009

Perdão

Galera, me desculpem. Por motivos que só os japas conhecem, tive que retirar minhas postagens. Não estou me excluindo. Se continuarem a postar, postarei também. e sempre vou ler. MAZZZZ o meu passado condenante teve que ser deletado(escondido). Ainda amo vocês.

CC

31 de outubro de 2009

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Bobagem coletada por Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta) no ano de 1966, e lançada no Febeapá (Festival de Besteira que Assola o País):
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Enquanto isso, o Secretário de Saúde de Brasília, Dr. Pinheiro Rocha, concedia uma entrevista sobre o hospital da L-2 e dizia ao "Correio Brasiliense": "Logo que seja inaugurado será entregue ao público, recebendo até mesmo doentes que necessitem de cuidados médicos".
Não é formidável? Um hospital que atende a doentes até mesmo necessitando de cuidados médicos. Queremos crer que esta inovação revolucionou a medicina.
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1 de setembro de 2009

A intransponível divisa ...


Sempre gostei de textos bons, impactantes em poucas palavras e profundos nos vários significados e é por isso que tento produzir. Sei que minha ausência foi injustificada sei que as desculpas nunca serão suficientes mas tento com todas as forças produzir.

Os dias fluem como as mares do Oceano, todo dia parece começar do mesmo jeito, um pouco truculento seguido de uma calmaria e aos poucos o retorno, a mesma agitação do começo da manhã, tento lutar dia após dia contra a correnteza. Imagino acordar um dia e as coisas não serem como são, acordar em outra realidade, acordar em outro mundo.

Tento mudar minha realidade no caminho para o trabalho e nunca consigo, o mundo exerce uma força descomunal que nos traz de volta a vida de forma um tanto abrupta. As vezes durante curtos momentos, ao longo do dia, me lembro da noite de sono na qual lutava contra a correnteza, na qual tentava ser alguém melhor, alguém diferente, alguém perfeito... mas a tal força me puxa de volta e logo percebo os mesmos problemas tão fúteis tão irrelevantes e ainda sim me pego tentando resolve-los, como diria minha Orientadora: "Eu não gasto fosfato com isso!!" mas ainda sim continuo gastando o meu fosfato, inutilmente, mas não por opção a realidade acaba me tolhendo dia após dia.

Apenas naquele momento quando se faz a ponte entre real e irreal, aquele momento em que você parece estar dormindo mas não está, a mente consegue se libertar por algumas segundos da tal força. Injustamente nas horas que se seguem devido ao corpo físico não conseguir acompanhar acabo não atravessando a divisa das realidades e perco as melhores partes da vida (metafísica?) horas das quais poderia dialogar com o "eu" com o mundo das formas perfeitas mas não consigo, a carga foi demais a realidade foi demais...

Quando acordo tenho uma vaga ideia do que poderia ter acontecido do que poderia ter sido mudado e naqueles instantes, antes da interrupção abrupta da realidade, sorrio não de tristeza mas de alegria de ter "quase" contemplado o verdadeiro sentido da existência: o "eu" mais próximo ao real-irreal(?).

ps: perdoem estava acumulado e precisava sair...

29 de agosto de 2009

1 Vaga para Arquiteto(a)

1 vaga de emprego: Especialista/Graduação Superior | Comercial / Vendas | Curitiba - PR
Profissional com exp. na função, com bom relacionamento junto à arquitetos, engºs civis, designers e construtoras. Irá apresentar os produtos e serviços da empresa, manter relacionamento com clientes, divulgar à empresa, participar de feiras e reuniões da empresa. Fazer visitas à clientes. Exige-se excelente apresentação pessoal, desenvoltura, fluência verbal. Ótimo relacionamento interpessoal...

Interessei, é claro... Madei meu CV, é claro... E a surpresa, é claro, veio com o retorno do contato: "preciso que você nos envie uma foto recente"!
Oops! Por essa eu não esperava...
Não fosse a certeza de que se trata de uma vaga real, para um emprego real em horário diurno, teria desistido na hora. Dúvidas à parte, mandei a foto. Não custava nada!
Dia seguinte, lá está outro e-mail... Dessa vez exitei em abri-lo... Se ali constasse uma dispensa, que desculpa usariam? "Minha filha, tu é feia que dói... Não podemos queimar o filme de nossa empresa com sua figura bizarra!", ou então: "Sentimos muito, mas apesar do seu CV se encaixar no perfil da empresa, essa espinha na sua testa não se encaixa na vaga" e, na pior das hipóteses: "Segue endereço para entrevista no sofá do chefe". Rsrsrsrs É claro que estou sendo sarcasticamnete dramática... Mas essas coisas passaram pela minha mente em um nível mais "soft", sim!
No fim das contas, não foi nada disso, apenas agendaram uma entrevista em São Paulo, mais precisamente em um restaurante. Nada que pudesse apimentar essa história para agradar ao ego do J. Mas verdade seja dita: se minha figura vestida com camisa do Flamengo em dia de jogo no estádio agradou, é porque não tô tão mal na fita!

x.o.x.o., ostras!

Sal

P.S. Óbvio que o post do M me inspirou...

26 de agosto de 2009

CONTRATA-SE

Estava na rua hoje de manhã, quando vi um cartaz: “Contrata-se motoqueiro com perfil de vendedor”. Pensei em algumas combinações também inusitadas e montei esse pequeno texto. Espero que gostem.

CONTRATA-SE

Motoqueiro com perfil de vendedor;
Garçom com “manha” de ilusionista;
Manicure com passado de artista;
Manequim com ombros de remador.

Astronauta com “feeling” de escritor;
Redator com humor de operário;
Jagunço com voz de bibliotecário;
Pai-de-Santo com braço de estivador.

Pipoqueiro com treino de encanador;
Caçador com “vista” de bordadeira;
Alfaiate com cheiro de quitandeira;
Costureira com alma de pescador.

5 de abril de 2009

...

Estava aqui olhando a janela lacrimejando a chuva na noite de domingo e senti saudade dos meus parceiros de blog. Engraçado como os afastamentos, às vezes, nos aproximam da imagem que construímos acerca das pessoas, principalmente dos aspectos positivos. Por outro lado, as proximidades acabam por tornar excessivamente reais as relações, e como a realidade é sempre aquele piano de cauda com o qual temos que conviver na kitinete da nossa existência, optamos, como dia Morpheus, pela nossa auto imagem residual, e pela escravidão paralela secreta. Então, esse pequeno post é pra mandar um abraço pras imagens residuais virtuais dos co-redatores A, G, J e L, e também pra espanar a poeira...
M.
ps. quem achou esse post meio sem nexo, paciência... lucidez e coerência são luxos que eu não banco há um tempo.

16 de fevereiro de 2009

Waltz with Bashir

Bzzzzzzz Bzzzzzzzzz
Bzzzzzzz Bzzzzzzzzz

Shhh! Saiam moscas!!

* * *

Deixando as moscas deste blog de lado, vamos ao que interessa.
Seguindo o script de qualquer internauta moderno que goste de assistir a filmes que fogem da formulazinha de hollywood: procurei, baixei e assisti a essa animação e cá estou para recomendar!

Para aqueles que não tem preconceito em seus corações, e acreditam que filme bom não precisa ter necessariamente atores de verdade, e que atores de verdade não precisam ser necessariamente possíveis candidatos ao Oscar, Waltz with Bashir torna-se um filme indispensável.



Indispensável por vários motivos: história, efeitos, realismo...

Trata-se de um tipo de biografia onde o personagem principal, Ari Folman (diretor e produtor), ao conversar com um amigo descobre que não se lembra do tempo em que serviu o exército israelense durante a guerra no Líbano. Intrigado, ele vai atrás de velhos amigos e companheiros de tropa e aos poucos vai despertando imagens que compõe o cenário de uma tragédia... Tragédia que se revela no final, tão cruel que somente cenas reais poderiam chocar o suficiente para nos fazer pensar.

O mercado do cinema no Brasil é uma m..., logo as chances de assistir a esse filme no cinema são nulas. O que é uma pena, porque apesar de ser uma animação, Waltz with Bashir não tem nada de desenho animado.

Então, pra quem animar, essa é a dica.

x.o.x.o.,

Sal

2 de fevereiro de 2009

Great DJ

O cara chama a gatinha pra tomar uma...

_ Oi, linda! Vamos tomar uma cervejinha? - diz o sujeito.
_ Sim, claro! A que horas você me pega? - responde a donzela, toda animada...
_ Daqui 10 minutos...
_ Ah, não... Daqui uma hora, pode ser?
_ Ok.

Já na balada, conversa vai, conversa vem... As horas vão se passando e os drinks que foram entrando têm que sair...
_ Licencinha que eu preciso ir ao banheiro, gata. - diz o rapaz.
Aproveitando a brecha...
_ Amiga!!!! Vamos ao toilet comigo, por favor!! Tenho que te contar uma coisa urgente...

Fim de noite... Hora de ir embora...
_ Iaí, gata? Na minha casa ou na sua? - desnecessário identificar o autor da frase...
_ Sabe, meu bem... A noite está tão bonita e o clima está tão agradável... Mas eu estou um pouco indisposta, gostaria...
_ Ok! Na sua casa.



Vamos combinar uma coisa... Ser homem é muito mais fácil!!

xoxo,

Sal.

P.S. Tnx 2 Canjica 4 the pics!

26 de janeiro de 2009

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Com base no post da Salamandra, gostaria de esclarecer alguns pontos, não em defesa do gênero ao qual eu pertenço, mas sim em defesa dos espécimes legais esparramados por aí:

1. Sei que é quase impossível acreditar, mas os homens não são todos iguais;
2. Os que são “iguais” geralmente não são tão homens (no sentido emocional e não sexual da palavra)...são grandezas inversamente proporcionais;
3. Há uma infinidade de homens legais por aí, eu acho, mas nem sempre são tão espalhafatosos e por isso talvez não chamem muito a atenção; talvez por isso não tenham chamado a atenção de Mandy;
4. Ao que tudo indica, mandy foi vítima de um espécime da variedade “não tão *homem assim” (*no sentido emocional de novo), também conhecida como “hedonistas covardis”;
5. Espero que Mandy se recupere;

Desnecessário dizer que não estou “caçando briga”... foi só pra manter o tema em pauta...abraço aos co-redatores e leitores (geralmente as mesmas pessoas...hehe).

21 de janeiro de 2009

Oh Mandy!

Mandy é dessas mulheres típicas de Nova Iorque: inteligente, descolada e resolvida. Mas infelizmente, nem mesmo esse tipo de mulher está vacinada contra o mais letal de todos os vírus: HOMEM! Tudo bem, leitores... Sei que existem coisas bem piores do que estes trastes. Nova Iorque é testemunha disso! Mas eu preciso desse desconto, caso contrário a história não terá graça. Voltando...
O vírus que infectou Mandy é de uma raça específica, que não posso citar aqui para não correr o risco de ser acusada de neo-"n"ismo. Desde o início, tentei alertar Mandy. Dizia: "Toma uma vitamina C, e extirpa isso do seu corpo porque não vai dar certo!". Não adiantou... O vírus já tinha se aninhado no cora de Mandy. Ao ver seu sofrimento, minha real vontade era dar um tomé nesse vírus e fincar meu indicador direito no meio da testa do cidadão. Mas, manteiga derretida que sou, cá estou expressando minha indignação!
Deixando de lado um pouco o romantismo da história e definindo melhor a raça do vírus em questão, devo confessar que nunca gostei de extremistas intolerantes. Por mais que os judeus tenham sido caçados e dizimados, nada justifica o que está acontecendo por lá. Como também não se justifica os judeus daqui sairem por aí quebrando as leis judáicas para que num momento conveniente se diga: "Não podemos nos misturar, você acredita no Natal". É, né? Mas pular Carnaval pode... Se a moda pega, a brazileirada tá perdida porque se tem um povo que tem fé em coisas inacreditáveis, somos nós.
O que posso dizer a esse vírus para encurtar conversa e não dar brexa para brigas ideológicas, é que independente do Coelhinho da Páscoa somos iguais perante aquele que a todos governa. Na minha humilde opinião, o mandamento "top of mind" seria:
"Ama teu próximo como a ti mesmo"
E termino perguntando (e é só uma piada peloamordedeus!): dá pra confiar em quem não come Picanha no ponto?

xoxo

17 de janeiro de 2009

Meu encontro com "ele"...

Domingo é dia de almoçar com a família, tirar aquela pestana a tarde, ir à missa e depois dar uma voltinha com as amigas. Talvez não nessa ordem, mas o que importa é que cumpri o meu ritual dominical como deve ser feito...
Já no fim da tarde, fui a um barzinho com uma amiga para colocarmos as fofocas em dia. A pauta do dia, eram os "inomináveis" que hora apareciam e hora sumiam do mapa, nos deixando com os corações na mão. Acho que com a idade essa coisa de "You're hot then you're cold/you're yes then you're no..." perde o sentido pois teoricamente já deveríamos saber o que queremos. Mas vá lá... Daremos um desconto aos "inomináveis" pois meu encontro com "ele" me despertou a razão.
A noite caiu, a cerveja subiu e as horas se passaram. O trajeto até minha casa foi tão rápido que nem tive tempo de me acomodar no banco do carro, mas foi o suficiente para pensar! Pensar em como essa vida errante já não tem mais graça; pensar que tudo o que eu queria era chegar em casa e dizer "oi, cheguei" por qualquer meio de comunicação: seja fibra ótica, sinal de fumaça ou até mesmo o bom e velho fio de cobre. O que eu não sabia, é que o destino me reservava uma surpresa, dessas típicas dos clássicos do cinema!
Lentamente, subi as escadas que levam a portaria do prédio. Estava distraída, com a cabeça cheia de vontades... Só percebi o vulto correndo de uma jardineira à outra, passando por mim como um raio. Meu coração gelou! Dei uma descarga mental e despachei tudo o que se passava na minha cabeça para me concentrar no que estava acontecendo ali, naquele momento. "Ele" estava bem a minha frente, escondido atrás do vaso de plantas logo ao lado do portão. Do carro as meninas gritaram: " O que é isso?" Pé ante pé caminhei até o vaso, com muito cuidado para não assutá-lo. abaixei um pouco o corpo e me inclinei para ver o que havia atrás do vaso. Foi então que eu "o" vi. Meu coração se encheu de candura, mas o feedback foi extremamente negativo, como tem sido com os seres do gênero masculino. Veio um novo grito do carro: "O que é?", e eu respondi cheia de alegria com esse inesperado encontro: "É um gambá!!". As meninas riram aliviadas e partiram, e eu fiquei ali sorrindo praquele bichinho assustado. Tentei me aproximar, mas nitidamente os pelos de suas costas se eriçaram e o ruído que saiu de sua boquinha não foi muito estimulante... Mais uma reação típica dos machos... Saquei meu celular da bolsa e tirei logo umas três fotos para registrar esse momento mágico.
Minha presença deve ser muito assustadora porque eu ainda tentei passar o bichinho pra dentro do prédio com a intenção de providenciar algo de comer e beber. Só que ao abrir o portão o que se viu foi a grande fuga: acho que ele juntou todas as suas energias e correu pra longe de mim, rumo a rua sem nem dar uma olhadinha pra trás, enquanto que do portão, eu o acompanhava com o olhar dizendo baixinho, só pra eu ouvir: "Vem cá bichinho, deixa eu cuidar de você..."

Ó a foto dele no post abaixo...

13 de janeiro de 2009

Mastercard

Celular com camêra fotográfica: R$870,00
Baladinha de domingo com as amigas: R$ 180,00
Crepe no final da noite: R$37,00
Chegar em casa e ter alguém esperando por você na portaria: NÃO TEM PREÇO!

É... Acho que essa supera todas as fotos de bichos exóticos que eu tive a oportunidade de captar! Nem mesmo a São Paulo das abelhas me causou tanta emoção!