29 de outubro de 2008

Na linha dos "raciocínios sofistas de Muller", acontecimentos recentes me fizeram pensar se assassinatos sem suficiente razão não seriam compensações para razões sem suficientes assassinatos. Vou tentar explicar: é que, embora não haja justificativa para o fato de se matar alguém, há situações em que esse é o primeiro pensamento que nos vem em mente (ou será que sou só eu?...) Bom, o fato é que matar alguém está sempre nos nossos "planos". Eu já cansei de fazer planos mentais que implicassem na morte de umas três ou quatro pessoas, tudo pra salvar a humanidade ou pra garantir uma vaga de garagem... Então é isso, alguém acaba matando alguém injustamente porque esse alguém queria ter matado outros alguéns por razões "justas" e não o fez. Simples assim...matemática....
Obviamente, isso é uma piada (só se for pela loucura, que, pelo humor...)... não tentem em casa, por favor...

28 de outubro de 2008

História de um emprego

Eu até ia postar um caso de demissão muito legal aqui...
Mas de repente percebi que as duas últimas postagens foram minhas e então resolvi calar meus dedos.
Minha vida também não é lá essas pitangas, por isso acho que devemos nos comunicar mais como um grupo de amigos deve fazer...
See you

15 de outubro de 2008

Fora Gráfico

Recentemente, uma grande amiga minha passou por uma situação que só pessoas adultas, letradas e muito bem vacinadas, podem vivenciar: a dor de um fora gráfico...


"Eu pensava que já tinha levado todos os “foras” possíveis dos caras. Já deixaram de me ligar, já me deram bolo, já me deram chá de sumiço, mas essa foi demais!!! Levei um fora tão detalhado que veio até com um gráfico. Foi um desses “foras” bem dado, sabe? Daqueles que nem te dá o privilégio da incerteza: “será que ele está terminando comigo?” Não, não, não... Foi um “fora” bem explicado, com linha do tempo e curva de tendência.
No eixo X, tem-se o nível de envolvimento que começa no zero e vai até 10. No eixo Y, a linha do tempo. Já tem 60 dias que a gente se conhece. E este é o gráfico: meu nível de envolvimento num ritmo frenético de crescimento. Em questão de dias já chegava no nível 10. O nível de envolvimento dele também cresceu 100%. De 1 para 2. A surpresa, porém é que a curva dele está "em queda. De 2 caiu pro nível zero outra vez! E como se a humilhação não fosse suficiente, o gráfico veio com sugestão de comportamento para o futuro: “é importante que a curva do seu envolvimento caia para você não sofrer e para podermos preservar a amizade”.
Pode???
Fiquei sem reação. Falar o quê, depois de um “fora” desses??
O jeito é partir para outra... quer dizer pra outro... talvez procurar alguém menos analítico da próxima vez ."

14 de outubro de 2008

Matemática para usuários de elevador...

A algum tempo atrás, quando eu estudava e frequentava o jardim, "tia Olga" muito atenciosa me ensinou sobre os números. Nesse tempo em que a vida era fácil, os danados começavam em 1 e acabavam no 10. O tempo foi passando e a família dos números foi crescendo, chegou ao 100, bateu a casa dos 1000 chegando até o simbólico infinito.
Depois vieram com uma história racista e segregadora de que os números se dividiam em conjuntos e podiam ser negativos, uma lição muito importante que a gente custa a aplicar na hora de ir às compras. Nesse estágio do meu aprendizado matemático, o 0 (zero) não era mais um mero acompanhante do 1. Agora ele o elemento neutro! Aquele que separava os números negativos dos positivos, a pedra fundamental - o início de tudo. Com o tempo a gente envelhece e a coisa vai ficando meio irracional, e acabamos descobrindo que não só nossas vidas ficaram complexas como os números também!
E o tal do elevador? Onde entra nessa história?
Bem...
Digamos que você entra no elevador e se depara com aquele painel cheio de botões que normalmente se iniciam no P (de portaria), depois 1, 2, 3, etc... Como a tia do primário nos ensinou. Se você entra num elevador assim, é um cara de sorte! Agora, digamos que o seu elevador é de uma safra mais recente, e que no lugar do P (de portaria) colocaram um baita 0 (zero), que pode até vir acompanhado de um -1 para substituir o G (de garagem). Até aí tudo bem, né? É... Mas e quando no lugar do P (de portaria), do G (de garagem) ou do M (de mezanino), resolvem colocar 0 (zero) e 00 (zero zero)? Ou o mais trágico de todos -0 (zero negativo?????)? Os ancestrais da "tia Olga" numa dessas devem ter saculejado seus esqueletos em seus caixões! Quem vem primeiro? Ou melhor, onde vou parar se decidir descer no nível 00 (zero zero)?

6 de outubro de 2008

Eleições e o calor...

Amigos leitores o voto é importante apesar de achar isso, jacs não vota a várias eleições tenho um certo receio ou quase certeza de que se eu transferir meu título de eleitor fatalmente serei convocado a trabalhar nas eleições. Não me falem de dever cívico ou patriotismo o fato é: não quero trabalhar num domingo e ainda almoçar um marmitex provavelmente horrível de ruim!

jacs levou a namorada para votar no Arenópolis a 60km de Iporá lá é digamos a "Entrada do Inferno" se em Iporá o calor é de matar e secar, literalmente, no "Areia" é 10 vezes pior lá o calor não existe lá existe o fogo e o enxofre!

jacs não fala mal dos habitantes e do povo de lá porque senão eu poderia atingir o brio de alguns leitores e nem tenho muito o que falar, só dizer que lá o calor é fogo que arde e se sente parafraseando aqui certo autor...

jacs almoçou na casa de uma tia e divagava: sim eu estou derretendo!! Água, coca qualquer coisa gelada não apagava o meu fogo interior mal conversava pois o esforço já fazia suar. Comi bastante, mal acabei e o aumento do metabolismo me fez suar mais e mais...

Sobre os candidatos estes sim dariam um enorme post falarei rapidamente: o tal da direita é semi-analfabeto e o mais curioso, todos os dias o comitê do "homi" era aberto a todos e tinha cerveja, pinga e forró a vontade. Uma amiga da namorada de jacs disse: o povo lá "suadim" no rala-cocha e tomando umas numa segunda-feira. O tal da esquerda é igualmente rico porém na opinião de alguns sabe administrar muito bem e é digamos "mão fechada" começou trabalhando em fazenda dos outros ate construir seu pequeno império.

Nem preciso dizer ambos vem da industria do campo e tiram seus proveitos dela e o mais interessante nenhum deles realmente precisaria de um salário de prefeito afinal seria um trabalho a mais por muito pouco a receber, além de ouvir as "lamurias" do povo pedindo isso e aquilo... uma coisa constatei todos querem o poder dinheiro sem isso não deve ser muito interessante.

Como não tenho nem um nem outro... fico só observando e escrevendo sobre como se conformar e ser feliz. Quem sabe viro politico algum dia mas primeiro vou ter umas aulas de retórica com o Muller...

5 de outubro de 2008

Plástico, Isopor e Papelão...

Sou mineiro de pai e mãe, e, como tal, fui criado a pão-de-ló e leite com pêra. Todos os mineiros são bajulados pela mãe até o dia em que a "traem", saem de casa e vão morar só ou com outra mulher e, invariavelmente, se arrependem...
O fato de ser mineiro ilustra o sofrimento que foi ter saído de casa e enfrentado a vida na capital. Sozinho (sem minha mãe), desprotegido (sem minha mãe), e fragilizado (sem minha mãe), fui obrigado a aprender algumas coisas: cozinhar, lavar roupa e limpar casa. Mentira! Não aprendi nada disso. Vivo por aqui comendo porcaria, lavando roupa na lavanderia e pagando alguém pra limpar minha “kit” de vez em quando.
Falando em comer porcaria, desnecessário dizer que passei a me relacionar freqüentemente com a praticidade do “fast food” e das comidas entregues a domicílio. E com isso descobri três novos sabores: plástico, isopor e papelão.
O "sabor plástico" é o mais comum, e vem sempre acompanhado por aquele ligeiro cheiro de lubrificante de motor. O "sabor isopor" é mais discreto, quase imperceptível. Já o “sabor papelão” varia de acordo com a qualidade da loja, desde aquele papelão mole e pouco consistente que embrulha as pizzas de uma “famosa” pizzaria aqui da capital até a caixa rígida e elegante que serve de receptáculo para o transporte das esfirras renomadas de um blockbuster alimentício do país.
Obviamente, tais variações de gosto e aroma são “upgrades” dos efeitos já vivenciados pelos usuários das remotas marmitas e, posteriormente, do vanguardista – para a época – marmitex.
Garanto que não estou sendo cínico...
Não entendo por que texto pequeno precisa de introdução....fica tão esquisito...um dia falo mais sobre o lance de ser mineiro...